16 abr O Uso do Desenho de Mandalas como Instrumento de Avaliação de Sintomatologia Depressiva entre Estudantes Universitários
Este estudo é uma pesquisa exploratória com objetivo de analisar a eficácia do uso do Desenho de Mandalas como instrumento clínico para avaliação de sintomatologia depressiva cotejando com a escala CES-D. Mandala é uma palavra de origem sânscrita que significa “círculo”, a forma considerada perfeita. O uso de Mandalas como um instrumento de avaliação psicológica pode permitir a livre expressão do inconsciente, na medida em que o desenho não passa pelo controle consciente. Por meio de uma linguagem não verbal, pode fornecer recursos suficientes para uma avaliação da sintomatologia depressiva, sem que haja necessidade de escolhas definidas e permita, com a livre expressão, a possibilidade de se perceber as nuances da tipologia singular do indivíduo. 1
Este estudo é uma pesquisa exploratória e analisa a eficácia do uso do Desenho de Mandalas como instrumento clínico para avaliação de sintomatolo – gia depressiva cotejando com a escala CES-D, e busca uma sistematização deste instrumento clínico. A depressão é uma das doenças médicas mais frequentes, e acarreta impor – tantes prejuízos pessoais, ocupacionais, econômicos e sociais, além de se rela – cionar à maior morbidade e mortalidade por outras doenças clínicas, se não tratada. Portanto, sua identificação precoce e a instituição de um tratamento adequado, que leve à remissão dos sintomas, é fundamental. A depressão é recorrente e, a cada novo episódio, aumenta a possibilidade de recorrências, o que reforça a importância da eficácia dos tratamentos antidepressivos, e a ade – são ao tratamento. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que quem sofre de depressão tem a sua rotina virada do avesso. O indivíduo deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada. Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que só no Brasil, são 17 milhões. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença. Descrita pela primeira vez no início do século 20, a depressão ainda hoje é confundida com tristeza, sentimento comum a todas as pessoas em algum momento da vida. A depressão é um construto psicopatológico não avaliado diretamente por medidas objetivas. Sua identificação depende de relatos de comportamentos e sintomas que teoricamente são considerados como integran – tes de uma síndrome. Inventários e escalas que permitem registrar a presença e a frequência de sintomas depressivos foram construídos com o objetivo de rastrear, identifi – car e avaliar a intensidade e a forma de apresentação desses sintomas. Entre os instrumentos planejados para a população não-clínica figura a Center for Epidemiological Studies –Depression (CES-D). Elaborada pelo National Institute of Mental Health (EUA), esta escala de autorrelato visa identificar humor depressivo em estudos populacionais (RADLOF, 1977). O instrumento surgiu da reunião dos inventários de depressão de Zung (Zung’s depression scale – ZUNG, 1965), do Inventário de depressão de Beck (BECK; WARD; MENDELSON; MOCK; ERBAUGH, 1961), do Inventário de Raskin (RASKIN; SCHULTERBRANDT; REATING, 1967) e do Inventário de Personalidade MMPI (DAHLSTRON; WELSH, 1960). Desenvolvida no contexto norte-americano, a CES-D já foi traduzida e vali – dada para uso em diferentes culturas. De maneira geral, os estudos de validação em diferentes nações, grupos étnicos e grupos etários mostram que a escala se correlaciona significativamente com indicadores clínicos de depressão e que tem bons índices de confiabilidade interna (entre 0,8 e 0,9), estabilidade ou reprodu – tibilidade, validade de construto – útil como instrumento de rastreio de sinto – mas depressivos. Além de servir para identificar as características do instrumento em si, o exame das propriedades psicométricas da CES-D é útil à compreensão do próprio construto de depressão em diferentes populações. O us o de M a nda l as como intru ment o clínico Ao concluir o doutorado em Psicologia Clínica foi possível perceber que a prática clínica, tendo como ferramenta de trabalho o uso de Mandalas, pode se tornar um precioso instrumento de avaliação. A Mandala geralmente se refere a qualquer forma de arte que é executada dentro de um contexto circular. Tem se tornado um importante instrumento terapêutico com numerosas populações e ambientes (terapêuticos), incluindo: esquizofrenia e desordens psicóticas e dissociativas (COX; COHEN, 2000), desor – dem de hiperatividade e déficit de atenção (SMITHDERMAN-BROWN; CHURCH,
1996), além das demências (COUCH, 1997). Podemos, ainda, pensar que o uso das Mandalas, como um instrumento de diagnóstico, pode se tornar uma análise concreta e objetiva de certas patologias (KELLOG; MAC RAE; BONNY; DI LEO, 1977; KELLOGG, 1978). Alguns estudos formalizaram o método como instrumento diagnóstico no simbolismo terapêutico (KELLOGG et al., 1997). Embora a maioria das pesqui – sas sobre os aspectos curativos dos Desenhos de Mandalas fosse limitada a estudos de caso e observações clínicas (COUCH, 1997; KELLOGG et al., 1997; SMITHERMAN- BROWN; CHURCH, 1996), os resultados apresentados foram promissores. Uma destas pesquisas conduzida por Fox e Cohen (2000), examinou os padrões em um trabalho artístico em Mandala produzido por um indivíduo diagnosticado com Desordem de Identidade Dissociativa (DID). A maioria dos indivíduos com DID, que sofreram abusos na infância, sente secretamente, uma espécie de vergonha, achando-se inábeis para discutir infor – mações delicadas em relação à violência passada. Codificando o simbolismo dos eventos traumáticos, o desenho permite aos pacientes a possibilidade de mantê-los em segredo (em relação a seus terapeutas e a si mesmos), embora se revelem simbolicamente, o que promove a superação do instrumento (COHEN; COX, 1995). Outro estudo de M.H. Slegelis (1987) examinou a afirmação do psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica, Carl Gustav Jung (1875- 1961), quando diz que desenhar dentro da forma circular da Mandala contribui para a cura psicológica do indivíduo. Mandala é uma palavra de origem sânscrita que significa “círculo”, a forma considerada perfeita. Portanto, refere-se a uma figura geométrica com subdivi – sões mais ou menos regulares, em quatro ou em múltiplos de quatro, expressa a totalidade do universo e da alma humana que se irradia de um centro – o âmago da psique, o espaço de Deus, o Self (JUNG, 2001). O uso de Mandalas como um instrumento de avaliação psicológica pode per – mitir a livre expressão do inconsciente, na medida em que o desenho não passa pelo controle consciente. Por meio de uma linguagem não verbal, pode fornecer recursos suficientes para uma avaliação dos tipos psicológicos, sem que haja necessidade de escolhas definidas e, permite, com a livre expressão, a possibili – dade de se perceber as nuances da tipologia singular do indivíduo. Na cultura oriental, a Mandala representa a condição perfeita, a finalização de tudo. Em sua representação, o centro é absoluto. Há um círculo com quatro portões que rompem o muro protetor para permitir a entrada e a saída da libido. As portas são idênticas às quatro funções de orientação do Ego: pensamento, sentimento, intuição, sensação (JUNG, 2001). Na tradição hinduísta, a Mandala faz parte do ritual de orientação e do espa – ço sagrado central, que são: o altar e o templo. É o símbolo espacial da presença divina, no centro do Mundo (Vastu-Purusha mandala). Chandra e Kumar (2005, p. 308) comentam: As mandalas são diagramas circulares e esféricos para a visualização durante as práticas religiosas. É um dos maiores símbolos da experiência humana. Ela é a passagem de um estado para outro, ou seja, do material ao espiritual. Seu centro é uma entidade; sua periferia é a perfeição. É um instrumento visual para a concentração ou meditação introvertida que conduz à realização das formas sobrenaturais que se encontram na mandala. Green (2005, p. 16) afirma que a Mandala tântrica “é uma das mais impor tantes da Índia, pois mostra as leis que governam o Cosmos, às quais estão submetidos tanto os homens como a Natureza em si mesma”. Em suas pesquisas sobre o uso de Desenho de Mandalas como instrumento clínico, Monalisa Dibo (2006/2011) explica que o termo “tântrica” está ligado a um texto sagrado hindu em que se associam as evocações de divindades, bem como a aquisição do poder mágico de alcançar a iluminação por meio da medi – tação. Nesse contexto, a Mandala é pintada ou desenhada como suporte para meditação, assim como riscada no chão para os ritos de iniciação. Na tradição budista, notadamente entre os adeptos da crença tântrica, a chamada Mandala kalachakra (Mandala da roda do tempo) está baseada em tex – tos sagrados tibetanos, Kalachakra Tantra, que, segundo a tradição, foi ensinado por Buda. Nessa Mandala procura-se visualizar as divindades e seu resultado, que é a obtenção da Iluminação. As figuras concêntricas das Mandalas são imagens de dois aspectos que são complementares e idênticos à realidade: a razão original, que é inata nos seres humanos (e que utiliza imagens e ideias do Mundo material, ilusório), e o conhe – cimento terminal produzido pelos exercícios físicos e mentais que são adquiridos pelos Budas (Iluminados) e que se fundem uns com os outros, na intuição do estado da mais alta felicidade possível, chamado Nirvana. Admite-se que esse estado mental é de grande liberdade e espontaneidade interior em que a mente humana goza de tranquilidade suprema de pureza e estabilidade. Na tradição budista tibetana, Jung considerou que as Mandalas derivam do conhecimento religioso dos lamas. Essa expressão, lama, significa guru, mestre. Nesse sentido, os lamas consideram a verdadeira Mandala como uma imagem interior que, gradualmente, é construída nos momentos de equilíbrio psíquico perturbado ou quando um pensamento não pode ser encontrado e deve ser pro – curado, porque não está contido na doutrina sagrada. Podemos entender que a Mandala representa um guia imaginário e provisório de meditação. No centro encontramos o trono da divindade eleita que pode ser despertada pela palavra do mestre. Segundo a tradição, a Mandala é compreendida como imagem e motor da ascensão espiritual que, na tradição oriental, procede de uma interiorização mais elevada da vida e, ainda, de uma concentração progressiva do múltiplo no uno: ou seja, o “eu” reintegrado no Todo e o Todo reintegrado no “eu”. Jung considerava a Mandala como um arquétipo de ordem, integração e plenitude psíquica, capaz de retratar o inconsciente num impulso instintivo de ordenação de um estado psíquico – configurando-se, assim, numa possibilidade do Ego entrar em diálogo com o inconsciente. Em suas pesquisas, ele observou que as Mandalas podem surgir de forma espontânea quando a psique está em processo de reintegração, mas que também podem aparecer em momentos de desorientação psíquica como forma de compensação. A ideia que se introduz aqui é a de uma aproximação consciente do símbo – lo como forma de satisfazer a compulsão e o ímpeto quase irresistível que os indivíduos têm de se tornarem o que são, um organismo compelido a assumir a forma que lhe é essencialmente própria. Elkis-Abuhoff e colaboradores (2009), no artigo Mandala drawings as an assesment tool for women with breast cancer, trabalharam os Desenhos de Mandala como instrumento de avaliação para mulheres com câncer de mama. Os resultados sugeriram que os desenhos são úteis como um instrumento de avaliação. Esta abordagem serve como orientação para que o profissional possa apreender informações valiosas que, até então, estavam bloqueadas por proces – sos conscientes. Em sua obra, Jung descreve a Mandala como um criptograma do self. No início dos anos 1950, seguindo os passos do “mestre”, a médica psiquiatra, Nise da Silveira (1905-1999), pioneira no trabalho com Mandalas junto a pacientes esquizofrênicos, fundou a Casa das Palmeiras, uma instituição que promovia a participação de pacientes do Hospital Psiquiátrico do Rio de Janeiro em ati – vidades artísticas. Criou, ainda, o Museu de Imagens do Inconsciente, com o objetivo de proporcionar aos pesquisadores condições para o estudo de imagens e símbolos produzidos espontaneamente, em oficinas de arte, por pacientes, na sua maioria, esquizofrênicos. Nise da Silveira manteve contato com Jung, que também utilizava Mandalas em e pinturas com pacientes. Para eles a recorrência de imagens de Mandalas, na produção artística de esquizofrênicos, era uma questão instigante e de pro – funda análise. Da troca de experiências, resultou uma exposição com pinturas e modelagens feitas por pacientes esquizofrênicos que participavam das sessões de terapia ocupacional no então Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro – atual, Hospital Pedro II – no II Congresso Internacional de Psiquiatria realizado em Zurique, na Suíça, em 1957. Em seguida, Nise iniciou os trabalhos do “Grupo de Estudos: C. G. Jung”, que promoveu seminários, publicações – Revista Quatérnio – além de outras valiosas pesquisas. Assim como Jung, Nise não acreditava que a esquizofrenia era doença que precisava de tratamento medicamentoso. No seu entender, o esquizofrênico lutava para criar uma ponte afetiva com o mundo – o que se comprovava em seus trabalhos artísticos e em sua relação com os animais. Assim, era função do psiquiatra se concentrar na metalinguagem do esquizofrênico, e entender o significado dos seus símbolos. Nesse sentido, ela escreveu: O contato, a comunicação com o psicótico, terá um mínimo de probabilidade de efetivar-se […] no nível verbal das nossas habituais relações entre pessoas. Isso só ocorrerá quando o processo de cura já se achar bastante adiantado. O médico que deseje comunicar-se e compreender o seu doente terá de par – tir do nível não verbal […]. (SILVEIRA, 1997, p. 6 e 12) Demonstrando a importância do instrumento ao longo de sua obra, Jung considerou as pinturas em questão como uma espécie de ideogramas de con – teúdos inconscientes. Depois de aplicar o método em si mesmo, constatou que “podemos pintar quadros complexos, cujo verdadeiro conteúdo nos é totalmente desconhecido. Enquanto pintamos, o quadro se desenvolve por si mesmo e mui – tas vezes até contrariando a intenção consciente” (JUNG, 2008, p. 346). A ideia de um possível diagnóstico psicofísico através da observação de um conteúdo simbólico também está presente em sua vasta obra. Para ele, muitas vezes no início de um tratamento clínico, através da observação de um sonho, a programação futura do inconsciente é desvelada, mas o psicólogo só será capaz de reconhecer o fato se conhecer símbolos relativamente fixos. Apesar de ser impossível revelar a profundidade simbólica presente nos sonhos, do ponto de vista de prognóstico e diagnóstico, entendemos que as informações podem ser de grande valor. Pela sua prática clínica, Jung conse – guia entender a doença orgânica através do conteúdo simbólico observado nos sonhos. Como por exemplo, certa vez, consultado sobre um possível caso de histeria ou atrofia muscular progressiva, Jung escreveu: […] perguntei pelos sonhos. A paciente respondeu sem hesitação tenho sonhos horríveis […] o caráter nefasto dos sonhos já basta para colocar de sobreaviso […] o sonho indicava doença orgânica grave, o prognóstico foi confirmado. (JUNG, 1999, p. 343-349) Com o objetivo de analisar a veracidade da observação, realizamos a investigação com duas populações, pacientes com quadro depressivo, e não depressivo. Para tanto utilizamos o CES-D – Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (RADLOFF, 1977) – adaptada para a População Portuguesa por Gonçalves e Fagulha (2000-2001), uma escala que mede o traço latente de intensidade de sintomas depressivos, que pode ser avaliado através da Teoria da Resposta. Pesquisadores do campo das técnicas projetivas estabeleceram significados específicos para os símbolos, o posicionamento no papel, a escolha das cores e outros elementos. A partir dos desenhos efetivamente coletados, categorias de análise serão definidas e priorizadas, sabendo que esta é uma primeira abordagem que não esgota o tema.
Resultados para o estudo de validação do Desenho de Mandala, como instru ment o p sicoterap êutico O uso do Desenho de Mandalas como instrumento clínico demonstrou eficá – cia na diferenciação nos grupos que foram avaliados com a escala CES-D. O grupo não depressivo demonstrou uso de cor, título, centralidade, simetria diferente do grupo depressivo leve, e major. Embora não tenhamos encontrado diferenças estatísticas significativas entre os grupos (com sintomatologia depressiva, e sem sintomatologia depressiva), observamos uma tendência entre os pacientes depressivos de priorizar conte – údos de natureza, apresentando poucas representações abstratas, religiosas, afetivas ou outras. Já no grupo não depressivo a proporção de conteúdos de natureza religiosa e abstrata é mais homogênea, de modo geral mais frequente do que no grupo depressivo. O conteúdo afetivo foi encontrado em poucos elementos de ambos os grupos. Em termos da psicologia analítica, podemos entender este dado conside – rando que o desenho da mandala com sua simetria e centralidade propõe uma aproximação organizadora muito mais ligada ao logos do que ao eros. Observamos no grupo não depressivo desenhos harmoniosos. Isto porque nenhum sujeito do grupo não depressivo desenhou sem considerar a harmonia esperada no desenho de mandala. Verificamos, por meio da análise e interpre – tação do Desenho da Mandala, que há indicadores na estrutura dos conteúdos psíquicos, presentes no dinamismo da personalidade, que indicam patologias que permitam o diagnóstico e posterior tratamento. Foi possível, desta forma, esclarecer, em uma linguagem mais compreensível para a consciência daqueles indivíduos envolvidos nos processos de autoconhecimento, alguns dos pontos focais que são amplos em suas possibilidades de interpretação, mas singulares para aqueles que os representou, facilitando o percurso do processo analítico ao apontar questões e possíveis direções a tomar. Conclusão Compreendemos a realidade psíquica de indivíduos em situação de sofri – mento por meio do Desenho de Mandala, de forma a buscar modelos de intervenção que possam ser utilizados em população específica atendida em psicoterapia, contribuindo, assim, para ampliação de conhecimento na área de Psicodiagnóstico. Isto nos leva a uma reflexão aprofundada sobre a depressão. A depressão é uma condição médica frequente. Estima-se que sua prevalência ao longo da vida, na população geral, situe-se em torno de 15%. Ou seja, entre 100 pessoas da população, 15 já apresentaram ou apresentam episódios depressivos durante suas vidas.
Notas 1. Pesquisa realizada com apoio do “Programa Fórmula Santander de Bolsas de Mobilidade Internacional”. Referências ARCURI, I. P. G. Memória Corporal – O simbolismo do corpo na trajetória da vida. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica, 2004a. _________ (Org.). Arteterapia de Corpo e Alma. Coleção Arteterapia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004b. _________ Técnicas Expressivas Coligadas a Trabalho Corporal. In: Revista Hermes , n. 9. Publicação do Curso de Cinesiologia. São Paulo: Instituto Sedes Sapientiae, 2004c. _________ Psicologia Transpessoal, Arteterapia e Calatonia. In: Revista Hermes, n. 10 Publicação do Curso de Cinesiologia. São Paulo: Instituto Sedes Sapientiae, 2005. _________ Arteterapia: Um Novo Campo do Conhecimento. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica, 2006. _________ Psicoterapia Junguiana – Novos caminhos na clínica – O uso de mandalas e Calatonia. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica, 2010. _________ Recursos Corporais e Artísticos na prática clínica – Calatonia & Mandalas. In: O corpo em Jung. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica, 2012. ARCURI, I. P. G.; DIBO, M. Arteterapia e Mandalas: uma abordagem Junguiana. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica, 2010. CHANDRA, T.; KUMAR, R. Gods, goddesses & Religiosious symbols of Hinduism, Buddhism & Tantrism. Kathmandu, Nepal: Modern Printing Press, 2005. COUCH, J. B. Behind the veil: Mandala drawings by dementia patients. Art Therapy, v. 4, n. 3, p. 187-193, 1997. COX, C. T.; COHEN, B. M. Mandala artwork by clients with DID: Clinical observations based on two theoretical models. Art Therapy: Journal of the American Art Therapy Association, v. 17, p. 195-201, 2000. DIBO, M. Intervenção psicológica com mandalas: técnica do desenho de mandala em um grupo de crianças de 8 a 12 anos, vítimas de abandono, moradoras em casa de abrigo. Tese (Doutorado em Ciências da Religião). Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP, São Paulo, 2011. _____. Mandala: um estudo na obra de C. G. Jung. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2015. ELKIS-ABUHOFF, D.; GAYDOS, M.; GOLDBLATT, R.; CHEN, M.; ROSE, S. Mandala drawings as an assessment tool for women with breast cancer. 2009. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2015. GREEN, S. El Livro de los mandalas del mundo. Santiago, Chile: Océano Âmbar, 2005. JUNG, C. G. A Natureza da Psique. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. ______ . Psicologia e alquimia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. ______ . Aion – Estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. ______ . Símbolos da transformaçã o. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. KELLOGG, J.; MAC RAE, M.; BONNY, H. L.; DI LEO, F. The use of the mandala in psychological evaluation and treatment. American Journal of Art Therapy, v. 16, n. 4, p. 123-134, 1977. SILVEIRA, N. Terap êutica ocupacional, teoria e prática. Reprodução exclusiva para alunos do curso “O mundo das imagens”; Universidade Presbiteriana Mackenzie, 1997. SLEGELIS, M. H. A study of Jung’s mandala and its relationship to art psychotherapy. The Arts in Psychotherapy, v. 14, p. 301-311, 1987. SMITHERMAN-BROWN, V.; CHURCH, R. P. Mandala drawing: Facilitating creative growth in children with ADD or ADHD. Art Therapy: The Journal of the American Art Therapy Association, v. 13, n. 4, p. 252-262, 1996. SOARES M. B. M. O Impacto da Depressão. Disponível em: . Acesso em: 7.jan.2016.