Introdução da Psicologia Analítica e Saúde Mental

Informações

Início

Online por demanda

Ministrado por

Profa. Me Carla Chiari

Carga horária

62 minutos

AULA I – Introdução da Psicologia Analítica

Objetivo

A disciplina visa introduzir conceitos básicos da psicologia analítica, proporcionando uma ampliação dos principais objetivos da teoria, trazendo aspectos teóricos e práticos da psicologia profunda.

Aspectos contemplados nas aulas

Aula 01 – Apresentação dos conceitos básicos

Compreender os aspectos históricos que influenciaram a criação da teoria denominada como Psicologia Analítica Junguiana, e o seu teórico Carl Gustav Jung. Igualmente, objetiva-se compreender e discutir os aspectos que fazem parte da Fundamentação teórica da psicologia, compreendo o processo histórico das vertentes teóricas, suas diferenças e proximidades, suas definições conceituais e compreensões a partir de uma aplicação prática nas áreas de atuação do (a) profissional psicólogo (a).
Por fim, objetiva-se discutir as atuais áreas de atuação do psicólogo dentro da teoria junguiana e as áreas atuantes da psicologia de maneira ampla

Principais conceitos abordados na aula

– Bases conceituais e teóricas dos estudos da teoria Junguiana
1.1 Breve Biografia de Carl Gustav Jung
1.2 Os diferentes “campos de observação” entre Freud e Jung
A libido como energia psíquica- Rompimento de Jung e Freud
2- A estrutura da personalidade
2.1.- Psique
2.2- Consciência
2.3- Inconsciente Pessoal
2.4- Inconsciente Coletivo
2.4.1- Arquétipo

Bibliografia

FRANZ, M, L. A tipologia de Jung. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1998.
JACOBY, M. O encontro analítico. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1984.
JUNG, C.G. O homem e seus símbolos. 1. Ed. Rio de Janeiro: Haper Collins Brasil, 2016.
HALL, J.A.M.D. A experiência Junguiana. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1886.
HALL, C. Introdução à psicologia Junguiana. 1. ed. São Paulo: Cultrix,
MARONI, A. Jung, individuação e coletividade. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1998.
SILVEIRA, N. Jung, vida e obra. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1975
Jung, C.G. (2007b) Psicologia do Inconsciente. Petrópolis, Vozes.
_________. (2008d). Arquétipos do Inconsciente Coletivo. Petrópolis, Vozes
Pierrakos, E. e Thesenga, D. (2005) Não Temas o Mal, São Paulo, 17 ed. Cultrix.
Sanford, J. (1986) Os parceiros invisíveis. São Paulo: Paulus.

AULA II – Introdução a Saúde Mental

Objetivo

Proporcionar uma ampliação histórica do fato de Jung ter passado os primeiros dez anos da sua carreira trabalhando com a psiquiatria clínica exerceu influência decisiva em suas atividades pelo resto da vida. Não apenas encontramos suas descobertas posteriores prenunciadas em algumas passagens de seus escritos anteriores, fruto de intenso contato diário com pacientes psicóticos (Jung, 1907, 1914), como também existem bons motivos para argumentarmos que conceitos como o inconsciente coletivo e os arquétipos, bem como a noção da prioridade deles com relação ao inconsciente pessoal, só poderiam ter emanado da experiência clínica.
A psiquiatria nasce em meados do século XVIII, por meio de práticas de descrição e observação dos pacientes adoecidos mentalmente, sendo Phillipe Pinel o primeiro representante da psiquiatria Clássica. A maior contribuição da psiquiatria Clássica foi a desmistificação da loucura, que até então era concebida com causas religiosas, místicas e sobrenaturais. A etiologia das doenças mentais passa a ser compreendida especialmente pelo viés neurofisiológico. O adoecimento mental alcança objetividade e torna-se objeto de estudo com intuito científico empírico e positivista, agrupando-os e classificando-os de acordo com as descrições sintomáticas. Emil Kraepelin (1856-1926) fez grandes contribuições para a psiquiatria, aprofundou-se nos estudos de neurologia e anatomia cerebral, psicologia experimental, desenvolveu métodos de investigação e apontou sobre a necessidade de o médico interessar-se pela história de vida dos pacientes. Ofereceu um dos melhores tratamentos mentais de sua época, e foi o precursor dos manuais de nosologia e classificação das doenças mentais (ELLEMBERGER, 1976, p.286; MARTINEZ, 2006, p.29).
Sob a perspectiva psiquiátrica, a psicopatologia é compreendida como um campo de conhecimento que se utiliza do rigor da ciência sensu strictu para adquirir uma possível sistematização, elucidação, desmistificando crenças, atendo-se apenas na descrição, compreensão e identificação dos elementos que compõem o fenômeno do adoecimento mental. Por meio da descrição é possível elaborar uma sistematização da psicopatologia com a finalidade de facilitar a comunicação especialmente entre profissionais.
A veracidade de uma teoria corresponde ao preenchimento de critérios científicos e lógicos, tais como: se o valor atribuído às suas teses e proposições é coerente, se há resultados positivos na prática, se há correlação do pensamento e suas pressuposições com a realidade factual e se é aceitável do ponto de vista ético. A história da psicopatologia é composta por uma tradição múltipla de teorias e epistemologias que tratam do mesmo fenômeno, mas de maneiras diferenciadas, complementares e contraditórias. É sua característica principal a multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos que se incorporam desde os últimos 200 anos.
Uma das principais psiquiatras brasileiras, foi Nise da Silveira, sendo utilizada na disciplina para descrever aspectos da psicose na prática, com o caso da Adélia Gomes, como instrumento de demostrar a teoria e a prática.

Bibliografia

Clarke, J. J. (1993). Em busca de Jung. Rio de Janeiro: Ediouro. Delgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Campinas-SP: Artmed.
Ellemberger, H.F. (1976). El descubrimiento del inconsciente: historia y evolución de la psiquiatria dinâmica. Madrid: Editorial Gredos.
Fierz, H.K. (2007). Psiquiatria Junguiana. São Paulo: Paulus; 2007.
Hart, D.L. (2002). A escola junguiana clássica. In: Young-Eisendrath, P.; Dawson, T. (Org.) Manual de Cambridge para Estudos Junguianos. (Ed.1, pp. 101-110). Porto Alegre-RGS: Artmed Editora.
Himiob, G. (2006). Esquizofrenia y otros transtornos psicóticos. In: Laureiro M.E.S. (Org.) Psicopatologia psicodinâmica simbólicoarquetípica: uma perspectiva junguiana de integración em psicopatologia y clínica analítica. (Vol.1, pp.219-238). Montevideo: Prensa Médica Latino-americana.
Jung, C.G. (2012a). A natureza da psique. (10ª ed.). Petrópolis-RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2012b). A prática da psicoterapia. (15ª ed.). Petrópolis – RJ: Vozes
Jung, C.G. (2012c). A psicogênese das doenças mentais. (6ª ed.). Petrópolis-RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2012d). O eu e o inconsciente. (24ª ed.). Petrópolis-RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2012e). Os arquétipos e o inconsciente coletivo. (9ª ed.). Petrópolis – RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2012f). Tipos Psicológicos. (6ª ed.). Petrópolis-RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2013). Símbolos da transformação: análise dos prelúdios de uma esquizofrenia. (9ª ed.). Petrópolis-RJ: Vozes.
Jung, C.G. (2014). Psicologia do inconsciente. (24ª ed.) Petropolis, Vozes.
https://www.ijba.com.br/blog/jung-e-a-psicopatologia/

AULA III – Supervisão

Profa. Me Carla Chiari

Objetivo

Fornecer sólida formação teórico-prática da ciência psicológica e do fenômeno psicológico, possibilitando através da inserção precoce do aluno nas diferentes práticas, o rompimento da visão individualista do ser humano;
Garantir ao profissional o domínio de conhecimentos da subjetividade humana e a capacidade de utilizá-los em diferentes cenários como a prática clínica e de saúde, gestão, ensino e investigação científica;
Favorecer o desenvolvimento de competências que possibilitem a construção de modelos de intervenção psicossocial, capazes de amenizar os problemas sociais que marcam a sociedade atual, em especial na comunidade em que se deseja inserir;
Possibilitar uma formação direcionada ao atendimento de demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos, grupos, comunidades e instituições;
Capacitar o futuro profissional para diagnosticar e solucionar problemas, garantindo compreensão abrangente e integrada dos processos psicológicos, dentro de rigorosa postura ética;
Desenvolver ao profissional o senso de responsabilidade social e compromisso com a sua educação e com a cidadania, de modo a assumir papel de promotor de desenvolvimento da comunidade ou setor de trabalho, consciente de sua contribuição para o desenvolvimento de relações étnico-sociais positivas, uma vez que atuará em uma sociedade multicultural e pluriétnica;
Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos na educação continuada.

Bibliografia

FRANZ, M, L. A tipologia de Jung. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1998.
JACOBY, M. O encontro analítico. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1984.
JUNG, C.G. O homem e seus símbolos. 1. Ed. Rio de Janeiro: Haper Collins Brasil, 2016.
HALL, J.A.M.D. A experiência Junguiana. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1886.
HALL, C. Introdução à psicologia Junguiana. 1. ed. São Paulo: Cultrix,
MARONI, A. Jung, individuação e coletividade. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1998.
SILVEIRA, N. Jung, vida e obra. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1975
Jung, C.G. (2007b) Psicologia do Inconsciente. Petrópolis, Vozes.
_________. (2008d). Arquétipos do Inconsciente Coletivo. Petrópolis, Vozes
Pierrakos, E. e Thesenga, D. (2005) Não Temas o Mal, São Paulo, 17 ed. Cultrix.
Sanford, J. (1986) Os parceiros invisíveis. São Paulo.

Entre em contato

    Conheça também

    Psicoterapia Junguiana

    08/2021

    A definir

    Psicoterapia Junguiana

    Psicologia Analítica

    08/2021

    A definir

    Psicologia Analítica

    Psicogerontologia

    08/2021

    A definir

    Psicogerontologia