28 mar O EU E OS OUTROS EUS: O CÉU ESTRELADO DE CARL JUNG E FERNANDO PESSOA
(Diversidade: O outro em mim – capítulo 7)
Irene Gaeta
Este ensaio busca lançar um breve olhar sobre dois grandes gênios: Carl Jung e Fernando Pessoa. Personalidades complexas que também possuem algo comum a todos nós: a difícil tarefa de dialogar com o “outro em mim”, que atordoa, enlouquece, gera neurose, na atuação dos complexos, desde sempre.
No entanto, para Fernando Pessoa, isso se transforma em arte e, para Jung, em ciência, psicologia. Jung descreveu os complexos (ou os outros Eus) quando trabalhava com o experimento de associação.
Já Fernando Pessoa criou seus heterônimos e estabeleceu oposições entre Alberto Caieiro, o pastor, e Álvaro de Campos, o engenheiro. Ao fazer o mapa astral dos heterônimos, Pessoa considera o céu estrelado de ambos também condizente com a diferença de propósito de cada um.
Os complexos do inconsciente nos invadem quando menos esperamos, e essa dinâmica, decorrente do impulso de individuação, pressiona para a conscientização dos conteúdos inconscientes. Ela tem como objetivo e consequência revelar o que menos gostamos em nós mesmos, o lado obscuro denominado, por Jung, de sombra. Por definição, sombra é aquilo que o outro vê claramente para nosso desespero. Causador de sofrimento, vergonha, raiva, etc.
Entretanto, depois de muito sofrer, é possível integrar na consciência esses conteúdos, e nos livrarmos de sua influência.
De alguma maneira misteriosa, os outros eus têm para esses homens uma posição diferente, eles usaram de forma criativa o que em nós pode ser devorador; transformaram em criação, em luz.
“O céu estrelado do nosso nascimento” é o céu interior acolhedor, os “fatores psíquicos” e representa o eco da nossa relação com o universo e com os símbolos, tradutores que deixam acessível o universo psíquico interno.
No momento do nascimento, uma peça celestial específica se desenrola no céu sobre o local de nascimento. Para compreender esse espaço, vamos descrever os atores, os planetas que habitam o palco celestial. Ele tem formato de círculo, de uma mandala, pois os planetas se movem de maneira circular.
A Lua tem como símbolo a sensibilidade e a intuição (passiva). Ela fecha seu ciclo em 28 dias. Enquanto o Sol, senhor do ego (ativo), tem um ano como duração de sua trajetória. Já Plutão, senhor das profundezas e das trevas, fecha sua trajetória em torno do Sol em nada menos que 248 anos.
O palco celeste está dentro de nossa alma, habitando o que somos. Os planetas são como entidades, nós os vivenciamos diariamente, eles são perceptíveis a nós quando escutamos os diálogos travados em nosso interior.
Jung nomeou-os de arquétipos e, se tiramos uma foto do céu do nascimento, teremos o mapa de nossa alma, também chamada de mapa astral.
Para compreendermos melhor, é necessário apresentar os atores desse mapa, os planetas. Esses símbolos são metáforas dos dramas interiores, das vozes internas que povoam nossa alma.
O Sol – Identidade, ativo (Senhor do Ego)
A Lua – Sensibilidade intuitiva, passiva
Mercúrio – Sociabilidade, receptividade, comunicação
Marte – Ação, dinâmico
Vênus – Estética, refinamento, o amor
Júpiter – Crescimento, grandes alcances, conhecimento
Saturno – Restrição, estrutura
Urano – Libertador, “aquele que rompe barreiras”
Netuno – Inspirador, artístico
Plutão – Profundezas
Para Laurence Hillman (2013,p.106):
A astrologia arquetípica – um dos campos de astrologia – postula duas coisas:
– Primeiro, que os planetas são arquetípicos por natureza e representam experiências universais que todos compartilhamos.
– Segundo, o drama celestial que estava constelado sobre você no momento de seu primeiro suspiro continua a atuar em seu palco interior por toda sua vida.
A primeira premissa é fundamentada na visão de mundo de que a natureza não é uma matéria morta da qual estamos separados, mas sim uma matéria animada e repleta de alma.
O Cosmo é deslumbrante para o poeta e, de modo particular, os planetas nessa visão de mundo também o são. Os astrólogos, diferentemente dos astrônomos, têm interesse na significação poética dos planetas. Assim, Vênus (o planeta do amor) não se restringe à beleza humana, mas aparece em objetos e atos cotidianos.
Já a segunda premissa é baseada na ideia filosófica do universalismo. Na astrologia não há separação, não estamos à parte do cosmo nem de nada. Somos um todo.
Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, em 13 de junho de 1888 e foi um dos poetas e personalidades mais importantes do país. Brilhante escritor e pensador, ensaísta, inventor, filósofo, dramaturgo, tradutor, publicitário, astrólogo, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político. Teve a infância complicada e marcada por mortes familiares. Escreveu seu primeiro poema aos seis anos intitulado “A Minha Querida Mamā”, além de diversas obras, no entanto publicou apenas quatro delas: 35 Sonnets (1918), Antinous (1918), English Poems (1921) e Mensagem (1934). Escreveu dezenas de outras obras em outras línguas (inglês, português e francês).
Além disso, foi responsável pela criação de diversos heterônimos, sendo os mais famosos Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos. Faleceu em 30 de novembro de 1935, aos 47 anos. Em seu leito de morte, sua última frase foi escrita, datando de 29 de novembro de 1935: “I know not what tomorrow will bring” (Não sei o que o amanhã trará).
Ele é frequentemente tido como exemplo dos nascidos sob o signo de Gêmeos. Um signo racionalista, comunicativo, inquieto, vivo, inconstante, versátil, curioso, instintivo, mutável. Pessoa tem a Lua em Leão e ascendente em Escorpião.
O “outro eu” em Fernando Pessoa se transformou em heterônimos, aqui vamos destacar dois dos muitos eus com os quais ele dialogou, transformando-os em poetas:
Vejamos aqui a diversidade de outros Eus presente na criação genial de Alberto Caeiro, com sua personalidade singular, e com céu estrelado próprio, e divergente da constelação do céu de Fernando Pessoa.
Alberto Caeiro
Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro.
Não acredito que eu exista por detrás de mim
Mais famoso dos heterônimos de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro da Silva é com frequência chamado de “Mestre dos Heterônimos” e do próprio Fernando Pessoa. Nascido em 16 de abril de 1889, em Lisboa, era um poeta da natureza, desprezando qualquer tipo de pensamento filosófico. Autodenomina-se um antimetafísico. Ele diz que, ao pensar, entramos num mundo complexo e problemático, no qual tudo é incerto e obscuro. Apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, que só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. A grande simplicidade é uma característica forte e define que a sensação é a única realidade. Escreveu 104 poemas, publicados em Guardador de Rebanhos e O Pastor Amoroso. Faleceu em 1915, com 26 anos.
Toda sua obra e biografia foi elaborada por seu autor, Fernando Pessoa que também desenhou seu mapa astral. Ariano, um signo persistente, impulsivo, bruto, confiante, impaciente, dinâmico e aventureiro. Sua Vênus e seu Marte estão em Touro.
Abaixo está o mapa feito pelo próprio Fernando Pessoa, que também era astrólogo. E de forma surpreendente conseguiu tecer um céu particular para descrever esse outro Eu dentro de si, e que denominou Alberto Caieiro, como se pudesse experimentar seu mundo interior de outro céu, de outro lugar, de outra morada que não sua própria.
Ainda como exemplo da versatilidade de Fernando Pessoa, como um artista plástico, ele consegue pintar outro Eu com uma nova personalidade antagônica, a sua própria e a de seu heterônimo Alberto Caeiro. Apresentamos agora o próximo personagem, também com seu próprio céu estrelado nascido do interior de Fernando Pessoa:
Álvaro de Campos
Não sou nada. Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Álvaro de Campos, outro dos ilustres heterônimos de Fernando Pessoa, tendia mais ao modernismo e futurismo. Ele nasceu em 15 de outubro de 1890, na cidade de Tavira, em Portugal, sendo um discípulo de Alberto Caeiro. Esse heterônimo é descrito como “o filho indisciplinado da sensação” e para ele a sensação é tudo. Faz da sensação a realidade da vida e a base da arte. O eu do poeta tenta integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou possibilidade de existir”. Pessoa escreveu sua biografia e afirmou que Álvaro era um engenheiro de educação inglesa e de origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo. Além disso, disse, em relação a Álvaro: “eu fingi que estudei engenharia. Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda. Meu coração é uma avozinha que anda pedindo esmola às portas da alegria”. Ele faleceu em 1935. Nascido sob o signo de Libra, tem como característica ser observador, expressivo, indeciso, cativante, sociável, expressivo e determinado.
Com esses dois heterônimos Fernando Pessoa dialogou e buscou concretizá-los, conferindo-lhes um céu estrelado e muitos poemas. Segue agora o mapa astral realizado também por Pessoa, mostrando claramente a plasticidade em dialogar com o outro Eu.
Carl Gustav Jung
Uma vez que os arquétipos são relativamente
autônomos como todos os conteúdos numinosos,
não se pode integrá-los simplesmente por
meios racionais, mas requerem um processo
dialético (…) em forma de diálogo
(Carl Gustav Jung OC Vol.IX/I, $85)
Carl Gustav Jung, o fundador da psicologia analítica, nasceu em 26 de julho de 1875, na Suíça. Concluiu os estudos em Medicina na Universidade da Basileia e dedicou sua vida ao estudo da psique humana. Psiquiatra e psicoterapeuta, foi uma das mentes que mais influenciou o século XX. Inúmeros livros, estudos e teses foram publicados por Jung. Faleceu em 6 de junho de 1961.
O mapa astral de Jung mostra seu Sol em Leão; Mercúrio e Vênus em Câncer; Ascendente em Aquário. Lua em Touro; Marte em Sagitário; Júpiter em Libra e Saturno em Aquário, sendo Mercúrio o planeta mais forte. Possuía em sua essência a preocupação em cuidar dos outros e uma combinação de energias muito interessante, especialmente se compararmos sua técnica, que envolvia análise de sonhos, signos, símbolos e sincronicidades, com Mercúrio em
Câncer e Marte em Sagitário. A explicação para isso vem através das emoções e imaginação.
Fernando Pessoa e Carl Gustav Jung tinham o Mercúrio em Câncer, isso pode significar que conseguiam trazer a imaginação e a percepção da intimidade da alma para a escrita. Ambos conseguiam fazer uma descrição bastante aprofundada dos aspectos emocionais da psique. Poderíamos falar de vários outros aspectos, pois são inúmeras as estrelas do céu de ambos, no entanto, vamos nos deter apenas a um único aspecto, seu Mercúrio em Câncer.
Será apresentado aqui um apontamento de Fernando Pessoa (1980). Poderíamos dizer que ele tem grande similaridade com o processo psicoterapêutico, o olhar sobre o símbolo; a sensibilidade latente nos aproxima do processo psicoterapêutico descrito por Jung.
Para Fernando Pessoa (1980), o entendimento do simbólico, exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.
A primeira é a simpatia: não direi a primeira em tempo, mas primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irônica, a deslocada – todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.
A segunda é a intuição: a simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com o que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
A terceira é a inteligência: a inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo: tem, porém, que fazê-lo depois, que no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame do símbolo, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição não a tiver estabelecido. Então, a inteligência de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
A quarta é a compreensão: entendendo por essa palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam o símbolo seja Iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois, que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.
A quinta é menos definível: direi talvez, falando a uns que é a Graça, falando a outros que é a Mão do Superior Incógnito, falando a terceiros que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda; entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma, da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo.
Jung, em A Prática da Psicoterapia OC Vol. XVI/2, assim descreve o processo psicoterapêutico:
Devido à extrema diversidade das tendências da nossa psicologia, é imenso o esforço que temos que fazer para sintetizar os pontos de vista. Faço, portanto, esta tentativa de dividir as propostas e o trabalho em classes, ou melhor, em etapas, com a reserva expressa de que se trata de um empreendimento provisório, que poderá ser taxado de arbitrário, tão arbitrário, digamos, como estender uma rede trigonométrica sobre um país. Em todo caso, vou arriscar-me a enfocar o resultado global em quatro etapas: a confissão, o esclarecimento, a educação e a transformação.(p.53)
Jung, ao analisar todo material onírico, faz a mesma compreensão que Fernando Pessoa ao buscar a assimilação dos símbolos. Não com a compreensão intelectual que para Jung é destrutiva, pois compreender (comprehendere, em latim) significa “apoderar-se”, agarrar, correspondendo assim a um exercício de poder.
Quando o ser e o destino do paciente estão em risco, devemos nos relacionar com seu mistério único com respeito mudo. Como disse Jung: Precisamos compreender o divino que existe em nós, mas não o que existe em outra pessoa na medida em que ela é capaz de ir em frente e compreender sozinha (Von Franz, 1990, p.19).
Para Jung, a Imaginação Ativa foi um método de diálogos com os outros eus dentro dele, e foi no diálogo com o mundo interior mediado pela imaginação ativa que, ao dar voz aos personagens internos, foi possível tecer sua vasta teoria, ou os caminhos de si mesmo. Ele transforma esse diálogo em uma técnica de psicoterapia, levando-a para seus analisandos.
Propõe assim um caminho de transformação em que é possível a nós (simples mortais) trilhar um caminho pessoal de encontro consigo mesmo, Individuação é o não dividido, é o ser uno, uma tentativa de unificar e integrar esses vários eus.
Portanto, assim concluímos o que talvez seja o aspecto mais importante da imaginação ativa: ela é uma forma de dialogar com o inconsciente. Assim como a interpretação correta de um sonho, se não for apenas intelectual, provoca uma mudança na personalidade consciente, assim afetando o inconsciente. A imaginação ativa, ao contrário, põe uma chave em nossas mãos: ao menos dentro de uma estrutura modesta, ela permite que nos organizemos. “[…] Por este motivo, representa um meio inestimável que o analisando tem nas mãos para ir se tornando menos infantilmente dependente do analista (FRANZ, 1999, p.171).
Os diálogos descritos no livro vermelho mostram como os diálogos realizados na imaginação ativa foram importantes na compreensão deste processo.
Segue um trecho do Livro Vermelho (JUNG,2010), que ilustra também a profundidade desse diálogo:
Nox tertia¹ – Cap. xvi.
[IH 108] ²Minha alma sussurrou-me insistente e medrosamente: “Palavras, palavras, não faças palavras demais. Cala-te e escuta: Tu reconheceste tua loucura e a admites? Viste que todas as tuas profundezas estão cheias de loucura? Não queres reconhecer tua loucura e dar-lhe amáveis boas-vindas? Tu querias certa vez aceitar tudo. Aceita então também a loucura. Deixa que brilhe a luz de tua loucura, e deverá nascer para ti uma grande luz. Não se deve desprezar nem temer a loucura, mas deves dar-lhe a vida”.
Eu: “Tuas palavras soam duras, e difícil é a tarefa que me colocas”.
A: “Se queres encontrar caminhos, não deves também rejeitar a loucura, uma vez que ela constitui tão grande parte de tua natureza”,
Eu: “Não sabia que era assim”.A
A: “Alegra-te que o possas reconhecer, assim evitas ser sua vítima. A loucura é uma forma especial de espírito que adere a todas as teorias e filosofias, mais ainda à vida de todo dia, pois a própria vida está cheia de tolices e é essencialmente irracional. O ser humano só luta pela razão a fim de que possa criar regras para si. A vida mesma não tem regras. Este é seu segredo e sua lei desconhecida. O que tu chamas de conhecimento é uma tentativa de impor à vida algo compreensível”.
Portanto, um breve olhar sobre Carl Jung e Fernando Pessoa dialoga com o “outro em mim”, a base é o céu estrelado, os planetas. Eles correspondem à matéria do que somos feitos, eles estão relacionados à vida e obra dos dois gênios.
Quer o homem compreenda ou não o mundo dos arquétipos, deverá permanecer consciente do mesmo, pois nele o homem ainda é natureza e está conectado com suas raízes.
Referências bibliográficas
FRANZ, M. L. Psicoterapia. São Paulo: Paulus, 1999.
HILLMANN L. Astrologia Arquetípica: uma introdução. Cadernos Junguianos, n. 9, São Paulo, 2013.
JUNG, C. G. O Livro Vermelho: Liber Novus. Petrópolis: Vozes, 2010.
__________. A Prática da Psicologia. Contribuições ao problema da psicoterapia e a psicologia da transferência. Petrópolis: Vozes. OC Vol. XV/1.
__________. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes. OC Vol. IX/1.
PESSOA, Fernando, O eu profundo e outros eus. 8.ed. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1980.
__________. O poeta fingidor. São Paulo: Globo, 2009.
Imagem 1:
https://astrodestino.com.br/category/mapa–astral/
Acesso em 12.05.2019
Imagem 2:
htps://astrodestino.com.br/nodos-luna-res-o-caminho-do-espirito-karma-ou-carma/
Acesso em 12.05.2019
Imagem 3:
https://www.deldebbio.com.br/mapa-astral–de-fernando-pessoa/
Acesso em 12.05.2019.
Imagem 4:
http://cova-do-urso.blogspot.com/2008/04/mapas-de-fernando-pessoa-e-seus.html
Acesso em 12.05.2019.
Imagem 5:
https://www.constelar.com.br/mapasdobra-sil/resposta.php?ident=alvaro%20de%20campos
Acesso em 12.05,2019.
Trecho do livro: Diversidade: O outro em mim – Cap. 7.
Organizadores: Denis Canal Mendes e Patrícia Eugênio
Coleção Simpósio IJUSP – Volume II